CORDEIRO de ITIÚBA

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TAÇA DE VENENO
 

Dissolvam os sais
E me tragam!
Não carece ser
Em taça de cristal
Nem em bandeja de prata
Pra amargar
Essa paixão não correspondida
Padeço sem luxo, sem vício
Sem ostentação!
Comendo em qualquer cunca
Bebendo em qualquer coité

Discordem de mim
Os tais
Mas se não me trazem solução
É assim que será
Porque é assim que ela quer

S. Paulo, 06/11/2019

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Enviado por CORDEIRO de ITIÚBA em 06/04/2020


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