E NÃO SOBROU NENHUM VERSO
O primeiro poema que escrevi Pensei que não prestava e Não mostrei a ninguém Depois, quando escrevi outro Com duras críticas à política Com medo, rasguei, pus fogo Pra nenhuma pessoa Tomar conhecimento Um, que parecia até legal Porém com conotação erótica Com vergonha, joguei no vaso Sem que ninguém visse Por último, o último Falava de amor, de paixão Da paixão que eu sentia E ainda sinto, por você Mas, acanhado que sou Nem pra você eu mostrei Hoje, agora, juntos e apaixonados Mais e mais. E sem mais medo Nem medo nem pudor Acreditem, tema e inspiração É o que não falta. Mas... Não preciso. Você, é a POESIA S. Paulo, 28/03/2019 CORDEIRO de ITIÚBA
Enviado por CORDEIRO de ITIÚBA em 21/06/2019
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