Beber água do caldeirão de beber No caldeirão de beber é dar de beber a um sonho O sonho de afogar a sede de beber dessa fonte Nessa fonte. E nela, afogar a saudade Esta saudade, que me afoga a cada dia A cada hora... a cada minuto que lembro Que na minha infância, no Caldeirão ao lado (o das cabras), eu Quase sempre me afogava Mas hoje, me afogo é na tristeza de vê-lo No abandono, no desprezo S. Paulo, 14/09/2018 www.cordeiropoeta.net CORDEIRO de ITIÚBA
Enviado por CORDEIRO de ITIÚBA em 15/09/2018
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