O SORRISO DE ISABEL
E pra falar a verdade Estou me sentindo assim Sem princípio, meio ou fim Me despiram da vaidade Dos meus bens materiais Até dos meus ideais Expulso da sociedade Restou-me o isolamento A rua, a sarjeta, o relento Por aquele lindo sorriso No momento mais preciso Também pela sua dignidade Dedico-lhe esta poesia Que fiz sim, à revelia Porém com sinceridade As letras neste papel Não dizem tudo, ISABEL Todavia, dizem a verdade S. Paulo, 28/06/1995 www.cordeiropoeta.net CORDEIRO de ITIÚBA
Enviado por CORDEIRO de ITIÚBA em 30/07/2018
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