PRA MEU AMOR
Eu não teria porque Te chamar de amor Se há muito nós rompemos Aliás, há muito Que não somos Nem amigos Mas hoje Relendo os poemas Que te escrevi E pensando que só te escrevi Poemas de amor Sim, nem todos Falavam de amor Mas foram escritos Com amor E saber que você Rasgou todos Rasgou simplesmente, não Rasgou e jogou no fogo Pra virar fumaça Assim como virou fumaça O amor que você Jurava que sentia por mim Eu não vi, me disseram! Mas isso, mata em mim O poeta que ainda resta Isso, mata a réstia de amor Que ainda há em mim S. Paulo, 27/04/2012 www.cordeiropoeta.net CORDEIRO de ITIÚBA
Enviado por CORDEIRO de ITIÚBA em 13/02/2018
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