ETILISTA CRÔNICO
Não acho a solidão A melhor das companhias Mas prefiro ficar só, ante a hipocrisia Do amor infundado Afundado num sofá Sinto que No fundo do último copo Finda a minha solidão Que amanhã Junto à minha lucidez Há de retornar Talvez até mais severa E verá um poeta À beira do etilismo crônico S. Paulo, 03/12/2015 www.cordeiropoeta.net CORDEIRO de ITIÚBA
Enviado por CORDEIRO de ITIÚBA em 22/04/2016
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