NÃO ME DEIXE BEBER SOZINHO
Relendo nossos poemas Bateu uma vontade de tomar um trago Trago no bolso do paletó Algum dinheiro, um cartão Sem crédito E no peito, a vontade de te ver Queixar-me ao copo, é o que tenho feito Nos últimos tempos Atento a alguns sorrisos em volta Mas, eles são tão amarelos Tão sem graça Que não dá nem graça Pra puxar assunto Assumo publicamente, que te amo O garçom, sabe, no bar, todos sabem Quem lê meus poemas, sabe Apenas você, que não frequenta este bar Nem, nunca leu meus poemas Não sabe Talvez, nem saiba que Também, eu leio seus poemas e BEBO, SÓ! S. Paulo, 26/06/2014 www.cordeiropoeta.net CORDEIRO de ITIÚBA
Enviado por CORDEIRO de ITIÚBA em 28/07/2014
|