Eu ouvia a chuva caindo Mas não conseguia dormir E me perguntava por que Se aquilo para mim Sempre foi um sonífero Depois lembrei que tinha Deixado o portão aberto Pra facilitar sua entrada Pronto! Era isso, insegurança Que junto à vontade De te ver Depois de tanto tempo Não me deixavam Relaxar Uma música, naquela hora Bloquearia aquele barulhino Que estava massageando Meus tímpanos E nesse impasse, passei A noite em claro E você, claro, não veio Como sempre, foi só barulho Ou foi a chuva? S. Paulo, 17/10/2012 www.cordeiropoeta.net CORDEIRO de ITIÚBA
Enviado por CORDEIRO de ITIÚBA em 09/07/2014
|