NUA NOITE
Este sou eu Que não sai de casa Do alto da Lapa Lá pelas três Meus pés pisam as folhas De cheques sem fundos De verdades Minhas mãos mudam flores Que não existem Dum vaso imaginário Da sala pra telinha Meu cérebro cozinha Mas "navegar é preciso" E este é o lugar Onde posso ficar triste Sem ninguém perguntar: Que é que você tem? Tenho a garrafa vazia A casa vazia A voz ausente O telefone mudo... Este sou eu NÚ! À noite Janeiro/2005 www.cordeiropoeta.net CORDEIRO de ITIÚBA
Enviado por CORDEIRO de ITIÚBA em 08/07/2014
|