CORDEIRO de ITIÚBA

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LABORATÓRIO



 Em vez de uma musa
 O vão da casa
 Que não casa com poesia

 Em vão, o poeta espera
 Desesperado, recolhe seu rosto
 (Mal dormido)
 Seus restos, seus versos

 Lê tudo
 Nada serve
 Lá se vão versos...
 Que não fizeram o poema

 Põe-se a última estrela

 O dia não espera o poeta
 Ninguém espera o poeta

 A poesia, espera?


 S. Paulo, 15/05/1999

 
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Enviado por CORDEIRO de ITIÚBA em 19/04/2014


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