A Rosa, não é mais rosa
Resolveu cortar os pulsos
Pusilânime atitude
Pra quem estava na flor
Da idade
E daquela flor, flores e frutos  Vingariam

Vim trazer-lhe apoio
Apanhei do tempo
Pois ela tinha o destino
Das flores
Tão bela
E murchou tão cedo

Adeus, Rosa, rosa
Da minha vida
Ponho em seu túmulo, flores
Para que você floresça e viva
No meu coração
Sempre!


S. Paulo, 14/09/1997
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