CADEADO
Queria, era escrever um poema Para meu pai, que eu nunca tive Mandar dizer missa Rezar terço, rozário... Por rosas no seu túmulo Queria era não pensar Que minha mãe Quando estava grávida de mim Seu único filho Meu pai morreu num acidente E minha mãe, nunca mais casou E diz: "O homem que me fez este filho Já não existe Mas, mostrou-me o real sentido Da existência" Eu nasci poeta Não aprendi a rezar Mas tenho este lápis de cor E sei desenhar um coração S. Paulo, 07/10/1997 cordeiro1110@gmail.com
CORDEIRO de ITIÚBA
Enviado por CORDEIRO de ITIÚBA em 14/07/2010
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