CORDEIRO de ITIÚBA

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Textos

CLARA IMPOTÊNCIA POÉTICA

 

 

Enquanto a madrugada

Agrada a mim,que sou poeta

Guardo Clara embaixo da coberta

E aguardo (com as janelas abertas)

A abertura das idéias

Grudado num Drummond

Olho a rua, rôo as unhas

Rondo a casa, a cama

(Clara)... clareia o dia

 

Diacho! Nem um verso?

 

 

S. Paulo, 17/10/1998

www.cordeiropoeta.com.br

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Enviado por CORDEIRO de ITIÚBA em 28/06/2010
Alterado em 24/02/2022


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